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Mercado reduz projeções para a dívida líquida do governo

Na terceira semana do mês de JUL, o boletim Focus do Banco Central trouxe novamente reajuste nas expectativas do mercado

Publicado em 19/07/2021

Mercado reduz projeções para a dívida líquida do governo

Na terceira semana do mês de julho, o boletim Focus do Banco Central trouxe novamente reajuste nas expectativas do mercado sobre a economia brasileira, com o PIB crescendo 5,27% em 2021 e 2,10% para o ano de 2022. Apesar do dado de IBC-Br ter vindo abaixo das expectativas, o avanço positivo registrado na Pesquisa Industrial Mensal (PIM-IBGE) vem ancorando as expectativas positivas sobre o PIB.

PIB

 

Cabe também evidenciar o Investimento Direto no país, que sofreu ajustes para baixo em todos os horizontes. O mercado ainda leva em consideração o resultado negativo do Investimento Estrangeiro Direto no país, divulgado no fim de junho pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), que registrou queda de 62% em 2020, em relação ao ano anterior. Esse declínio foi mais intenso do que a América Latina e Caribe (-45%) e do que a própria média mundial (-35%).

Outro grande destaque, agora positivo, se deu pelas projeções da Dívida Líquida do Setor Público – para todos os anos, houve ajuste para baixo das estimativas. Para o ano de 2021, a projeção é de 61,55% do PIB. Apesar do déficit nas contas públicas no mês de maio, essa projeção de queda se relaciona intimamente com a recuperação da economia brasileira, além do ambiente atual de maior estabilização do real frente ao dólar. Entretanto, isso não deve desviar a atenção do governo nos objetivos da política fiscal em alcançar um superávit primário que estabilize a dívida.

A projeção para a Selic até o fim de 2021 foi revisada para cima, com valor de 6,75% a.a. Já para os próximos anos, as estimativas foram mantidas.

Para maiores informações acesse o boletim abaixo:

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Expectativas de mercado