Pela primeira vez no ano, as instituições financeiras do país projetaram o dólar abaixo de R$ 5,0 para 2023, no valor de R$ 4,97, o que significa uma valorização do real frente ao dólar. Esse movimento, visto também em outros países, está associado à decisão dos Estados Unidos de suspender seu teto da dívida.

A inflação oficial brasileira, também teve suas estimativas reduzidas até  o fim de 2025, ainda incentivadas pelas recentes reduções nos preços dos combustíveis. Além desse fator, a queda nos preços das commodities agrícolas no mercado internacional vem contribuindo para arrefecer a inflação de alimentos. Deste modo, o mercado espera que o IPCA finalize o ano em 4,90%, valor ainda acima do teto da meta, de 4,5%.

O aumento das expectativas sobre a balança comercial foi outro destaque na semana. O movimento está associado ao superávit (valor das exportações superior ao das importações) alcançado pelo país na segunda semana do mês, principalmente em relação à maior queda no montante importado, na análise interanual. Esse resultado vêm sendo presenciado no mês de julho, atrelado à desaceleração na produção industrial do país, que vêm reduzindo as compras internacionais de insumos. Além disso, a safra recorde de milho, projetada como a maior já produzida no país, vêm impulsionando o aumento das estimativas da balança comercial para 2023, agora com valor esperado de US$ 67,6 bilhões.

Nesta semana, além da divulgação recente da prévia do IPCA, que apontou deflação de 0,07% no mês, haverá também, no dia 27, a divulgação do saldo de empregos formais fechados para o 1º semestre do ano. No mundo, haverá as novas decisões sobre a taxa de juros dos bancos centrais dos EUA no dia 26 e da Europa no dia 27.
 

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