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Expectativa de Inflação para 2023 segue em queda após divulgação de dados do IBGE

Boletim semanal sobre as expectativas de mercado da economia brasileira, coletadas pelo Banco Central

Publicado em 13/11/2023

Na segunda semana de novembro, o mercado revisou para baixo as expectativas do IPCA para o ano de 2023. O resultado foi incentivado pela divulgação do indicador referente a outubro, que registrou variação mensal de 0,24%, valor abaixo das expectativas (0,28%). O grande destaque foi para a queda nos preços administrados, de 0,03%, ante uma expectativa de aumento de 0,12%. Dentre os fatores que explicam este resultado, destaque para os preços administrados, estimulado pela redução no preço médio da gasolina por parte da Petrobrás. Com isso, as expectativas do IPCA para 2023 foram para 4,59%, contra 4,63% na semana anterior e 4,85% há um mês atrás. 

Expectativas do IPCA de 2023


Dessa forma, o mercado mantém a expectativa de que o índice de preços ficará abaixo do teto de 4,75% estabelecido pelo CMN. Para os próximos anos, a expectativa é de que o indicador também fique abaixo do teto, que será de 4,50% a partir de 2024, mas acima da meta central de 3,00%. Quanto à taxa Selic, o mercado continua esperando mais uma queda  de 0,50 p.p. na última reunião do Copom no ano, chegando a 11,75%. Para os próximos anos, as expectativas de aumento na taxa terminal observadas na semana anterior se mantém. O mercado projeta uma Selic em 9,25% para 2024 e 8,75% em 2025, contra 9,00% e 8,50% um mês atrás.

Tabela com expectativas da semana.

 

No saldo da balança comercial, a projeção de mercado apresentou a 6ª alta consecutiva, alcançando um superávit em 2023 de US$76 bi. Já a projeção para o investimento direto no país apresentou sua 4ª queda consecutiva, indo de US$80bi um mês atrás para US$69 bi nesta semana. No âmbito fiscal, o mercado continua projetando que o déficit primário só será zerado em 2028, alcançando superávits nos anos seguintes.

Nesta semana, o IBGE divulgará os dados das Contas Regionais para o ano de 2021, que inclui o PIB catarinense. Já o Banco Central divulgará na quinta-feira o IBC-Br referente a setembro. No cenário externo, tanto China quanto EUA divulgarão dados referentes à produção industrial de outubro.
 

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