Na primeira semana de agosto, o principal destaque das expectativas de mercado foi a redução nas projeções da Selic para até 2025. Esse movimento foi incentivado pela última decisão do Banco Central, que reduziu a taxa de juros em 0,50 ponto percentual. Foi a primeira redução na taxa de juros dos últimos três anos. Com isso, a Selic está com valor de 13,25% a.a. e o mercado espera que ela finalize 2023 em 11,75% a.a.
Com a nova decisão da Selic e a sinalização de novos cortes para as próximas reuniões, as expectativas sobre o crescimento da economia brasileira aumentaram para este ano. Isso porque, com a nova política de redução nas taxas de juros, há perspectivas de maior crescimento da economia, devido à maior disponibilidade do crédito às famílias e empresas. Em 2023, espera-se que o PIB brasileiro cresça 2,26%.
As projeções sobre o IPCA para o ano permaneceram estáveis. O mercado espera que a variável finalize 2023 em 4,84%, valor ainda acima do teto da meta estipulada pelo Banco Central. Já o IGP-M continua sofrendo reajuste para baixo de suas expectativas, influenciado pela dinâmica de redução nos preços de diversas commodities internacionais. Nas últimas quatro semanas, suas expectativas passaram de -2,64% para -3,44% para o fim de 2023.
Nesta semana, são esperadas as divulgações dos dados do IPCA de julho e da produção industrial regional do 1º semestre do ano. No cenário internacional, sairão os dados de inflação do consumidor e do produtor, que ajudará o banco central norte-americano (Fed) a tomar suas próximas decisões sobre a taxa de juros. Na última reunião, o Fed optou em aumentar 0,25 p.p. a taxa de juros.
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