Na terceira semana de outubro, as expectativas de mercado da inflação oficial do país foram reduzidas pela segunda semana consecutiva, com previsão de finalizar o ano em 4,65%. O resultado mantém o IPCA dentro do intervalo de sua meta para 2023, cujo limite superior é de 4,75%. O movimento continua sendo impactado pelo resultado do IPCA de setembro, sobretudo pela desaceleração da inflação em alimentos e bebidas, que registrou seu décimo recuo consecutivo e atinge 0,88% no acumulado em 12 meses.
Já as expectativas para o IGP-M de 2023 sofreram reajuste para cima, passando de -3,69% para -3,56% em relação à última semana. O resultado foi influenciado pelo anúncio da Petrobrás de aumento no preço do diesel, segunda expansão consecutiva desde julho. Soma-se a isso as incertezas do conflito no Oriente Médio, principalmente em relação às possibilidades de envolvimento de países produtores de petróleo, o que acaba impactando as expectativas dos preços internacionais.
O investimento direto no país também registrou queda em suas expectativas para 2023 e 2024. Esse reajuste reflete o resultado efetivo dessa variável entre janeiro e agosto, que apontou queda de 36% em relação ao mesmo período no ano passado.
Nesta semana, serão divulgados os dados regionais da prévia do PIB brasileiro, o IBC-R (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), referentes a agosto. No cenário mundial, as atenções estão voltadas para a divulgação da prévia do PIB dos EUA e dos dados de confiança do consumidor na Zona do Euro.
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