Na terceira semana de setembro, o principal destaque das expectativas de mercado foi a revisão para cima do PIB para 2023 e 2024, em 2,89% e 1,50% ao ano, respectivamente. Essa é quarta semana consecutiva de alta nas projeções, onde o principal fator para o resultado foi a revisão do mercado para o PIB da agropecuária, puxada em grande medida pelo resultado das exportações agro em agosto e as safras recordes de grãos.
Já as projeções para a taxa de câmbio para 2023 recuaram. Após 5 semanas de alta, a expectativa hoje é de que o câmbio encerre o ano em R$4,95, ante expectativa de R$5,00 na semana anterior. Esta queda está associada, em parte, com a divulgação dos dados de produção industrial na China. Em agosto, o indicador avançou 4,5% na análise interanual, valor superior às expectativas. Isto sugere que os estímulos econômicos lançados no país asiático estão surtindo efeito, o que beneficia países exportadores de commodities, como o Brasil.
Apesar de permanecerem acima do teto da meta (4,75%), as projeções para o IPCA também apresentaram leve recuo após a divulgação do indicador para o mês de agosto, que foi de 0,23% ante julho, contra expectativa de 0,26%. O resultado colaborou para a queda das projeções para o acumulado de 2023, que passou de 4,93% para 4,86%.
Nesta semana, acontece a “Super Quarta,” data marcada pela divulgação da decisão de política monetária tanto por parte do Banco Central do Brasil quanto dos Estados Unidos. Além disso, sairão os dados da prévia do PIB brasileiro e catarinense referentes ao mês de julho, divulgados pelo Banco Central.
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