Na última semana de agosto, o principal destaque foi o aumento nas projeções para o crescimento do PIB em 2023, que passaram de 2,31% para 2,56%. Essa mudança está associada à divulgação das Contas Nacionais para o 2º trimestre, que registrou crescimento de 0,9% na atividade econômica em comparação ao trimestre anterior. De acordo com levantamento realizado junto às principais instituições financeiras do país, esse resultado foi três vezes maior que o esperado pelo mercado.
A alta no PIB foi impulsionada pelo setor de serviços, sobretudo financeiros e empresariais, e pela indústria, com destaque às atividades extrativas e de construção. Com isso, houve um aumento das expectativas para o PIB desses dois setores em 2023, com projeções de 1,7% para os serviços e de 0,86% para a indústria.
As projeções para o IPCA também foram reajustadas para cima, ficando em 4,92% para o acumulado de 2023. Esse aumento está associado ao resultado da prévia da inflação, o IPCA-15, que ficou em 0,28% em agosto, acima dos 0,17% que eram esperados pelo mercado. O índice revelou pressões sobre os preços administrados, devido, sobretudo, à alta nos custos de energia elétrica.
Já as expectativas do câmbio para o final de 2023 registraram estabilidade, após três altas consecutivas. O mercado espera que a variável encerre o ano em R$/US$ 4,98.
Nesta semana, o mercado deve seguir repercutindo os resultados do PIB do 2º trimestre. Além disso, serão divulgadas estatísticas da balança comercial brasileira para o mês de agosto.
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