Maio iniciou com queda nas expectativas para o IPCA 2023 e 2024. A semana também foi marcada pela 3ª reunião do Copom deste ano, que decidiu manter a taxa básica de juros em 13,75%. Com isso, o índice atingiu 6,02% para 2023, queda de 0,03 p.p. em relação à semana anterior. Houve recuo também nas expectativas para o IPCA administrados, que passou de 10,73% para 10,70%, essa foi a primeira revisão para baixo após 22 semanas consecutivas de alta.
Da mesma forma, o mercado retificou para baixo as expectativas para o IGP-M, que ficaram em 2,14% para esse ano. Já para 2024 o reajuste foi de -0,04 p.p., ficando em 4,14%. A queda nos preços das commodities vem contribuindo para os reajustes baixistas do indicador nas últimas semanas.
Para a taxa básica de juros, a SELIC, as expectativas permaneceram estáveis, em praticamente todos os horizontes temporais. O mercado espera que 2023 encerre com juros de 12,50%. Os respondentes da pesquisa Focus seguem com as expectativas para o primeiro corte da SELIC a partir da 6ª reunião do Copom, que deve ocorrer em setembro. A mudança em relação à semana anterior está relacionada ao percentual do corte, que diminuiu de 0,50 p.p para 0,25 p.p.
Além disso, houve aumento para da dívida líquida do setor público em praticamente todos os horizontes temporais. O valor passou de 60,55% para 60,70% do PIB em 2023. O resultado, está atrelado, em partes, às dúvidas em torno da proposta final do arcabouço fiscal.
Para esta semana, o destaque é a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) do mês de abril. Além disso, será divulgada a Ata do Copom, referente à reunião ocorrida na semana passada. No cenário internacional, os Estados Unidos e a China devem divulgar os dados sobre a inflação.
Confira abaixo o Boletim na íntegra: