Expectativa de inflação sobe para 5,90%
No boletim de expectativas divulgado pelo Banco Central essa semana, o mercado passou a esperar que o ano se encerre com a taxa básica de juros a 6,50%. Essa nova projeção vai ao encontro do aumento na taxa realizado na reunião do Copom do último dia 16, onde a taxa Selic foi fixada em 4,25%, com sinalizações de mais aumentos ao longo do ano. Para 2022, 2023 e 2024, a projeção da taxa de juros continua em 6,50%.
Novamente o mercado elevou a expectativa de crescimento econômico, agora alcançando 5,0% para 2021. Os últimos resultados positivos divulgados pelo IBGE sobre o PIB no primeiro trimestre e da atividade econômica de abril sinalizaram uma expansão do PIB brasileiro acima do esperado no início do ano. Já em relação às projeções de 2022, os números de crescimento novamente sofreram retração, atingindo 2,10%.
No que se refere à produção industrial, as estimativas do mercado foram reajustadas pela terceira semana consecutiva, atingindo 6,20% em 2021. Para 2022, a taxa esperada de crescimento obteve recuo, com valor de 2,43%.
Os números referentes ao IPCA e IGP-M mais uma vez foram revisados para cima, indicando alta na inflação para 2021. A estimativa para o IPCA está 0,65 pontos percentuais acima do limite superior da meta estabelecida pelo Banco Central, atingindo 5,90%. O IGP-M esperado pelo mercado subiu para 19,09%, também para o fechamento de 2021. Já para o próximo ano, as projeções são mais otimistas, com 3,78% e 4,56% de IPCA e IGP-M, respectivamente.
Seguindo trajetória de outras moedas, a estimativa para o real sofre nova revisão, com taxa de câmbio esperada de R$/US$ 5,10 para o encerramento de 2021 e R$/US$ 5,20 em 2022.
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