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Projeções do IGP-M continuam aumentando em agosto

Para a segunda semana do mês de agosto, o mercado continua a revisar para cima as estimativas sobre os índices de preços

Publicado em 09/08/2021

Estimativas do IGP-M são revisadas para cima por mais uma semana

Para a segunda semana do mês de agosto, o mercado continua a revisar para cima as estimativas sobre os índices de preços nos anos de 2021 e 2022. Com valor ao centro da meta estabelecida pelo Banco Central (BC), de 3,75% a.a., a estimativa do IPCA foi elevada pela 18ª semana consecutiva, agora com valor estimado de 6,88% a.a. no fechamento de 2021. 

Evolução histórica da expectativa da taxa de inflação


O IGP-M, índice utilizado para correção de grande parte dos contratos de aluguel, por exemplo, também foi revisado para cima, alcançando 19,31% em 2021. Diante dos efeitos sazonais no país, da alta nos preços dos insumos industriais e das incertezas mundiais acerca da disseminação da variante Delta do novo coronavírus em mais de 80 países, os índices de preços tendem a sofrer pressões no curto prazo.

Evolução histórica do índice de preço IGP-M


As expectativas da taxa Selic foram revisadas para cima nos anos de 2021 e 2022 para 7,25% a.a. Na última quarta-feira dia 4 de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a taxa básica de juros, para 5,25% a.a., significando um aumento em 1 p.p. no valor desde a última reunião. Esse movimento de alta nos juros foi iniciado em março desse ano e representou agora o quarto aumento consecutivo. A pressão inflacionária, principal preocupação do BC na condução da política monetária, explica o caráter mais tempestivo do ajuste monetário na tentativa de ancorar as expectativas dos índices de preços. Apesar do aumento já ser esperado, a autoridade monetária reafirma o compromisso com o controle de preços – desde 2003 o BC não aumentava a taxa de juros no tocante de 1 ponto percentual.

Um dos reflexos da alta na taxa de juros pode ser observado na taxa de câmbio. A expectativa que vinha com crescentes desvalorizações nas últimas semanas,  se manteve estável em R$/US$ 5,10 ao final de 2021, e constante para os horizontes mais distantes.
 

Para mais informações, acesse o boletim abaixo:

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