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Com Canadá, Santa Catarina alcança os dez principais mercados importadores de carne suína do mundo

Por conta do seu status sanitário, Santa Catarina é o único estado do país com plantas habilitadas a exportar para o país da América do Norte

Publicado em 15/03/2022

Com Canadá, Santa Catarina alcança os dez principais mercados importadores de carne suína do mundo

O Brasil anunciou nesta segunda-feira, 14, a autorização do Canadá para importação de carne bovina e suína in natura do Brasil. Por conta do seu status sanitário, Santa Catarina é o único estado do país com plantas habilitadas a exportar para o país da América do Norte. De acordo com análise do Observatório FIESC, o movimento é significativo para a indústria catarinense, que hoje responde por mais de metade das exportações brasileiras da carne.

Com a autorização, Santa Catarina fica habilitada a vender para os dez principais mercados importadores de carne suína no mundo. Além do Canadá, a indústria catarinense já tem autorização para vendas aos países da Ásia e União Europeia que estão no topo do ranking. O Canadá é o sétimo maior mercado importador do produto no mundo, segundo dados do International Trade Statistics Database (ComTrade) e análise do Observatório FIESC. Em 2021, o país da América do Norte comprou 155,4 mil toneladas de carne suína do exterior.

Outro aspecto importante é que o Canadá tem um consumo per capita relevante de carne suína, com estimativa de 15,8 quilos para 2022, segundo estimativas da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e análise do Observatório FIESC. Para efeito de comparação, no Brasil, o consumo per capita está estimado em 13,1 quilos neste ano. Na China, chega a 25,4 quilos per capita.

Ano de crescimento nas exportações catarinenses

O cenário para os embarques catarinenses de carne suína em 2022 é positivo. Em janeiro e fevereiro, a indústria catarinense exportou US$ 169,57 milhões do produto – um aumento de 5,9% na comparação com os primeiros dois meses de 2021.

Santa Catarina é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação, o que demonstra um cuidado extremo com a sanidade animal e é algo extremamente valorizado pelos importadores de carne. Além disso, junto com o Rio Grande do Sul, é zona livre de peste suína clássica.