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Sétima expansão consecutiva na atividade econômica catarinense

Boletim sobre o índice de atividade econômica do Banco Central, referente ao mês de julho e ao acumulado do ano em Santa Catarina

Publicado em 03/10/2022

Nos primeiros sete meses de 2022, Santa Catarina registrou crescimento de 2,2% na atividade econômica, ante o mesmo período no ano anterior. O resultado ficou próximo da média nacional (2,5%). Na variação mensal, a economia catarinense cresceu 0,6%, o que representa a sétima alta consecutiva. Com isso, a atividade econômica estadual encontra-se 8,1% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020).

Indice de atividade economica SC e BR

 

Nos primeiros sete meses de 2022, Santa Catarina registrou crescimento de 2,2% na atividade econômica, ante o mesmo período no ano anterior. O resultado ficou próximo da média nacional (2,5%). Na variação mensal, a economia catarinense cresceu 0,6%, o que representa a sétima alta consecutiva. Com isso, a atividade econômica estadual encontra-se 8,1% acima do patamar pré-pandemia¹.

O setor de Serviços segue orientando o crescimento da atividade econômica no Brasil e em Santa Catarina no curto prazo, impulsionado, principalmente, pelos serviços prestados às famílias, que incluem atividades como alojamento, alimentação, cuidados pessoais e educação. O que diferencia o estado é que o volume desses serviços está em patamar 11,8% acima do período pré-pandemia, enquanto, na média nacional, o nível encontra-se 6,0% abaixo.

indices setoriais e IBC em SC e BR

 

O consumo das famílias também é fomentado pelas atividades turísticas, que cresceram 42,1% no acumulado do ano em Santa Catarina, superando o patamar registrado antes da pandemia. No Brasil, as atividades de Serviços que mais cresceram foram os transportes aéreos (46,6%), o que corrobora o crescimento das atividades turísticas no estado.

A indústria catarinense mostra sinais de aceleração nos últimos meses, reduzindo a queda no acumulado do ano. Comparativamente ao mesmo período de 2021, o setor teve sua quarta alta mensal consecutiva em julho. 

Esse movimento reflete a normalização paulatina da oferta global de insumos industriais. Nesse sentido, nota-se a retomada de segmentos industriais como o de máquinas e equipamentos, produtos de plástico e automotivo, em linha com o arrefecimento dos preços globais das matérias-primas.

Além disso, houve expansão nos níveis de atividade das indústrias alimentícias e de produtos de metal, fomentados pelo aumento das vendas externas de carnes de aves e suína, bem como pelas exportações de insumos da Construção para os EUA.

No Comércio ampliado catarinense, houve alta de 3,1% no acumulado do ano, enquanto a média nacional registrou queda de 0,8%. O setor vem sendo incentivado pelas vendas de veículos, motocicletas, peças e acessórios, categoria mais representativa no estado. 

Variação nas vendas do comércio BR e SC

 

Com a retomada do trabalho presencial, as vendas de equipamentos de escritório, informática e de livros, jornais e revistas registram as maiores taxas de crescimento no acumulado do ano. Outro destaque importante foram as vendas de combustíveis e lubrificantes, cujo crescimento reflete as recentes medidas de redução dos tributos federais sobre combustíveis, em vigor desde meados de junho.

Acesse o boletim na íntegra abaixo:

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