Em novembro de 2022, a economia catarinense registrou a segunda expansão consecutiva, agora no valor de 0,6%. Enquanto isso, a média brasileira registrou queda de 0,5%.
No comparativo entre os demais estados brasileiros, Santa Catarina registrou a terceira maior expansão da atividade econômica no mês, ante outubro. No acumulado do ano, houve crescimento de 2,7%.
O resultado positivo na análise mensal foi orientado pelo crescimento nos setores de serviços e na indústria, que registraram desempenho acima da média nacional.
Após queda em outubro, o setor de serviços expandiu 0,4% em novembro, ainda estimulado pelos serviços prestados às famílias. Além disso, houve crescimento nas atividades de transporte e na categoria de “outros serviços”, que incluem uma gama de serviços pessoais, como lavanderias, cabeleireiros e academias.
A recuperação do rendimento real médio da população ocupada no 3º trimestre, em relação ao período pré-pandemia, ajuda a explicar o crescimento mais sustentado nas atividades de serviços. Na média nacional, o setor já apresenta sinais de arrefecimento.
O comércio ampliado catarinense teve queda de 0,1% em novembro ante outubro. A inflação sobre os bens de consumo semiduráveis, sobretudo na confecção, foi um dos principais fatores para o desempenho.
A venda de combustíveis e lubrificantes também impactou o resultado mensal, com recuo de 5,9%, prejudicado pelo aumento nos preços em novembro. Santa Catarina foi o estado que registrou q maior alta nos preços da gasolina comum entre o dia 12 e 26 de novembro, com alta de 6,7%.
Os destaques positivos do comércio catarinense foram as vendas de bens de consumo duráveis, como os equipamentos para escritório e informática, além dos veículos, motocicletas e autopeças.
Houve também uma recuperação das vendas de móveis e eletrodomésticos, com expansão de 4,5% no mês, incentivada pelo movimento de redução no nível de preços dos produtos em novembro.
Setor de máquinas e equipamentos lidera crescimento da indústria no mês
A indústria cresceu 0,3% na análise mensal, após registrar três quedas consecutivas em sua produção física.
O destaque foi a atividade de máquinas e equipamentos, que recuperou parte da queda do mês anterior, com crescimento de 25,9% ante outubro. Essa recuperação foi influenciada pelo aumento das vendas internacionais de compressores de ar para os Emirados Árabes e máquinas agrícolas para os países da América Central.
A fabricação de produtos de metal e metalurgia também cresceram na análise mensal, em 4,5% e 4,1%, respectivamente. Os setores também foram impulsionados pelas exportações, com destaque para as vendas de aços laminados planos e fios de cobre.
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