Pular para o conteúdo principal

Consumo das famílias segue estimulando economia catarinense em agosto

Boletim sobre a prévia do PIB catarinense, referente ao mês de agosto de 2022

Publicado em 27/10/2022

No mês de agosto, a atividade econômica catarinense registrou crescimento de 3,1% em comparação com o mesmo período de 2021, mas queda de 1,4% na comparação com o julho de 2022. No acumulado do ano (jan.-ago.), o estado segue com crescimento próximo à média nacional, de 2,5%. Já na comparação com o período pré-pandemia, o crescimento é de 5,9%, valor mais que o dobro da média do país (2,5%). 

imagem-ibc


A expansão da economia ao longo de 2022 se deve, em grande medida, ao crescimento do consumo das famílias. Com o aquecimento do mercado de trabalho e o arrefecimento da inflação, os serviços acumulam alta de 4,9% no ano.
O principal destaque são os serviços prestados às famílias, que cresceram 28,1% entre janeiro e agosto e já superam em 5,3% o nível pré-pandemia. Na média brasileira, essas atividades seguem 4,8% abaixo do período pré-pandemia.
Além disso, os Outros serviços, onde estão incluídos os serviços pessoais, cresceram 8,2% no acumulado do ano, encontrando-se em patamar 32% superior a fevereiro de 2020.

imagem-ibc-e-indices-setoriais


O comércio também contribuiu para o crescimento no acumulado do ano, com variação de 3,2%.
Nesse caso, o principal destaque foi o comércio de combustíveis, que se beneficiou da recente política de redução de impostos adotada pelo Governo Federal. Também houve expansão no volume de vendas de veículos, puxada pelo arrefecimento dos preços de automóveis usados.


Indústria registra recuo após quatro altas consecutivas na análise mensal


Quanto à queda da atividade econômica na análise mensal, o principal vetor foi a indústria, que recuou 4,8% em agosto, após quatro meses consecutivos em expansão.
A indústria catarinense está sendo afetada pela desaceleração da demanda de várias economias globais.
A China, em particular, é um dos principais parceiros comerciais do estado e continua com limitações decorrentes das políticas de Covid Zero, além de problemas no setor da construção civil.
Outro fator se relaciona à defasagem entre a política monetária e os efeitos na economia. Os juros em níveis elevados têm restringido mais recentemente a expansão de setores mais sensíveis ao crédito, como o de móveis e eletrodomésticos. 

imagem-crescimento-volume-de-servicos


Acesse o boletim na íntegra abaixo: