Em novembro, Santa Catarina gerou 4,2 mil novos postos formais de trabalho na economia. No acumulado do ano até novembro, o saldo chegou a 129,4 mil vagas.
Na análise mensal, o comércio registrou o maior saldo de empregos formais dentre os grandes setores, incentivado pelo aumento sazonal de fluxo nas lojas. Os principais destaques do mês ficaram por conta das vendas em supermercados, comércio de vestuário e acessórios e de calçados e artigos de viagem.
Já o setor de serviços gerou cerca de 3,6 mil empregos formais em novembro, o que significou uma desaceleração do volume de contratações em relação aos meses anteriores. Com a proximidade da alta temporada, foram abertas 974 vagas em restaurantes e 544 em hotéis.
A indústria registrou saldo negativo de 5,8 mil empregos formais em novembro, o que significou seu segundo saldo negativo consecutivo. Além de fatores sazonais, esse resultado foi influenciado pelo aumento dos custos em financiamentos, pelas incertezas associadas às eleições e pela desaceleração da economia internacional.
O setor de têxtil, confecção, couro e calçados, que registra a maior queda no volume de produção no acumulado do ano, obteve também o maior fechamento de vagas formais da indústria catarinense em novembro. Entre suas atividades, as maiores perdas ocorreram na confecção de peças do vestuário.
Além disso, a indústria de madeira e móveis sofreu sua oitava queda mensal consecutiva. O setor sente os efeitos da redução da demanda doméstica e internacional por produtos da construção.
Entre as atividades industriais que seguiram em expansão em novembro, o destaque foi novamente a produção de alimentos e bebidas, com saldo de 697 vagas no mês.
Desse total, quase a metade provém do abate de aves e suínos, refletindo o bom momento nas vendas internacionais.
Já a indústria automotiva teve o segundo maior saldo de empregos formais. Esse desempenho está associado à continuidade da normalização das cadeias de suprimentos do setor, o que colaborou para a abertura de vagas na fabricação de material elétrico e eletrônico para automóveis. As exportações de autopeças para a Argentina também contribuem para esse resultado.
Confira abaixo o Boletim na íntegra: