Em fevereiro, Santa Catarina gerou 30,1 mil novos postos formais de trabalho. O setor de serviços foi o maior responsável pela criação de vagas, com 13,7 mil novos vínculos empregatícios. A indústria catarinense também teve um bom desempenho, com a criação de 11,6 mil vagas no mês. No primeiro bimestre do ano, o setor industrial liderou a geração de empregos, somando 31.194 novos vínculos, o que corresponde a 58,4% do total de contratações do estado no período
Analisando setorialmente, o principal destaque da indústria foi a construção civil, com geração de 3,3 mil novos vínculos em fevereiro.
Dentro do setor, os serviços especializados para a construção responderam por 36,9% das novas vagas, abrangendo atividades como obras de alvenaria, fundações e serviços de acabamento, incluindo instalações elétricas e hidráulicas.
A construção de edifícios também teve um papel relevante, representando 35,8% das contratações, refletindo tanto a continuidade de empreendimentos em andamento quanto novos projetos.
As obras de infraestrutura foram responsáveis por 27,3% dos empregos gerados, com destaque para a montagem industrial, que criou 440 novas vagas formais.
O desempenho do segmento acompanha o crescimento do saldo das operações de crédito para a indústria da construção, que registrou alta de 20,0%¹ em fevereiro de 2025 no acumulado de 12 meses.
O setor de alimentos e bebidas, que retornou ao grupo dos três principais geradores de empregos em fevereiro, foi impulsionado pela fabricação de produtos do abate. O aumento das exportações de carnes catarinenses, tanto de aves quanto suínas, elevou a demanda produtiva, estimulando contratações e contribuindo para o crescimento do emprego no estado.
Além disso, destacam-se as contratações na fabricação de biscoitos, bolachas, especiarias e molhos, que no mesmo mês do ano passado haviam registrado saldo negativo de vagas, enquanto neste ano apresentaram crescimento nas contratações.
Por fim, o setor de metalurgia e metalmecânica, indústria que participa de diversos elos da cadeia de transformação, registrou um aumento de 29,9% nas vagas formais em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Esse resultado se deve à queda do preço do minério de ferro, o bom desempenho da construção e da expansão da formação bruta de capital fixo ao longo do segundo semestre de 2024.
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