Em outubro, Santa Catarina registrou a criação de 10,1 mil empregos formais. O setor de serviços foi o destaque, liderando as contratações com 4,7 mil novas vagas, enquanto a indústria ficou em terceiro lugar, adicionando 1,3 mil postos de trabalho.
O mercado de trabalho catarinense continua sendo impulsionado por setores ligados ao consumo das famílias, enquanto o desempenho das exportações tem favorecido a criação de postos de trabalho em segmentos industriais específicos.
Entre os setores industriais, a construção civil registrou o maior saldo de empregos formais em outubro, com 413 novas vagas. O rendimento do trabalho em níveis elevados e a redução nos custos das matérias-primas favoreceram a contratação de profissionais em serviços especializados, que responderam por 352 vagas, equivalentes a 85,2% do total. As principais atividades foram instalações elétricas e hidráulicas, obras de acabamento e outros serviços especializados, com destaque para construções em alvenaria.
Da mesma forma, o setor de equipamentos elétricos se destacou em outubro, com a criação de 396 empregos formais. A fabricação de eletrodomésticos foi uma das principais atividades responsáveis por esse desempenho. Essa dinâmica reflete a expansão do consumo das famílias, que tem aquecido a demanda por produtos da linha branca.
O aumento do nível de renda também impactou o setor de máquinas e equipamentos, que criou 277 empregos formais em outubro. Esse efeito é explicado pelos encadeamentos produtivos, já que o maior consumo das famílias impulsionou setores voltados a bens de consumo final, como a indústria alimentícia e a fabricação de embalagens. Isso, por sua vez, ampliou a necessidade de manutenção de maquinários industriais nessas atividades, gerando a maior parte das vagas no setor.
Por fim, o setor automotivo teve a abertura de 143 novas vagas de emprego formais, com as atividades ligadas a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias como destaque. A produção de peças e acessórios para veículos tem atendido à crescente demanda do mercado nacional, impulsionado pelo aquecimento nas vendas de automóveis em 2024. Além disso, o setor integra em sua cadeia produtiva componentes de motores exportados por Santa Catarina, fortalecendo sua posição tanto no mercado interno quanto no comércio exterior.
Acesse o boletim na íntegra abaixo: