Em julho, Santa Catarina gerou 12,1 mil novas vagas de trabalho formal, tornando-se o terceiro estado com maior criação de empregos tanto na indústria quanto no total da economia entre todas as unidades federativas. Desse total, a indústria de transformação foi responsável por 25,0% das novas vagas.
O segmento de produção de bens de capital, que vem sendo destaque ao longo do ano em função da queda da taxa de juros, é destaque para a indústria de máquinas e equipamentos, com um saldo de 623 novos postos formais de trabalho em julho. A atividade que mais gerou empregos nesse setor foi a de fabricação de tratores e máquinas e equipamentos para agricultura e pecuária, com 181 novas vagas. Além disso, o segmento de manutenção e reparação de máquinas e equipamentos foi responsável pelo saldo de 173 novos empregos formais.
Ainda na esteira de condições de acesso ao crédito mais favoráveis, a indústria de equipamentos elétricos registrou abertura de 348 novos postos formais de trabalho no mês de julho.. Uma demanda interna aquecida, traduzida no aumento das vendas de eletrodomésticos, em conjunto com a expansão das exportações de motores e transformadores elétricos têm sido os vetores de expansão desse segmento.
A indústria automotiva catarinense registrou a abertura de 343 novos empregos formais em julho, resultado que foi favorecido pela demanda agregada mais aquecida, refletido no aumento da produção de veículos leves. Além disso, o comércio varejista de peças e acessórios para veículos vem sendo fonte importante de estímulo para essa indústria.
O setor da construção foi responsável pela geração de 849 novos postos formais de trabalho, incentivado pela atividade de serviços especializados para construção, que gerou um saldo de 683 empregos formais. Isso, em conjunto com a construção de edifícios, que abriu 298 novos empregos formais em julho, incentivaram a fabricação de artefatos de concreto, cimento e gesso, o que contribuiu para a geração de 116 novos postos trabalhistas na indústria de minerais não metálicos.
O consumo das famílias em nível elevado e incentivada pelo aumento de rendimentos reais tem incentivado o setor de fabricação de produtos plásticos. Esse segmento abriu 719 novos empregos formais em julho, especialmente motivado pela produção de embalagens de material plástico, o qual gerou 357 novos postos formais de trabalho no mês.
O mercado de trabalho mais aquecido tem se refletido também em serviços, que foi o setor líder em geração de novos empregos formais em julho, com saldo de 6,8 mil, com destaque para atividades de seleção e agenciamento de mão de obra. Ainda, é importante mencionar os serviços ligados a tecnologia da informação, que são de alto valor agregado e geraram um saldo de 218 empregos formais na economia catarinense.
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