Santa Catarina registrou a criação de 4,3 mil novos postos de trabalho formais na economia em maio de 2024. O setor de serviços foi o principal responsável por esse crescimento, com a abertura de 3,0 mil vagas, seguido pela indústria, que gerou 1,9 mil empregos.
A queda da taxa de juros ocorrida a partir de agosto de 2023 tem estimulado o mercado de crédito, beneficiando setores industriais mais ligados à produção de bens de capital. Esse é o caso, por exemplo, da indústria de equipamentos elétricos, que registrou um saldo de 334 vagas de emprego formal, tendo sido estimulada também pela demanda externa aquecida por transformadores e motores elétricos.
Outro setor que tem sido impactado positivamente pelas condições mais acessíveis de crédito é a de máquinas e equipamentos, com geração de 256 novos postos formais de trabalho. Essa dinâmica vem refletindo em uma expansão de 10,2% na produção industrial do setor, no acumulado do ano até abril.
Nessa mesma dinâmica, a indústria automotiva também foi destaque em maio, com saldo de 304 empregos formais, incentivada também pela expansão da produção desse setor no estado, que cresceu 7,8% de janeiro a abril de 2024, com relação ao mesmo período de 2023.
As melhores condições de acesso ao crédito e a estabilidade dos índices de custo de insumos têm estimulado o setor da construção, que foi responsável pela maior geração de empregos do estado em maio, com 387 novos empregos formais. As atividades que mais movimentaram o setor nesse mês foram obras de terraplanagem e instalações elétricas e hidráulicas, com saldos respectivos de 178 e 139 vagas formais de emprego.
Os encadeamentos produtivos dos setores da construção e de máquinas e equipamentos estimularam a indústria de metalmecânica e metalurgia, com saldo de 118 empregos formais na economia catarinense em maio.
Ainda na esteira da demanda do setor construtivo, a atividade de fabricação de concreto, cimento e gesso registrou um saldo de 116 novos postos formais de trabalho em maio. Isso se refletiu em um aumento de 5,2% da produção de minerais não metálicos no acumulado do ano até abril.
Já a dinâmica do consumo das famílias em nível elevado segue incentivando a indústria de produtos químicos e plásticos, especialmente a fabricação de embalagens plásticas. Esse segmento também tem sido impactado pela produção do setor de alimentos, que cresceu 6,8% no acumulado do ano até abril e abriu 166 novos postos formais de emprego em maio, com destaque para a atividade de abate de aves e suínos, com 217 novos empregos formais.
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