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Santa Catarina se mantém como o 2º estado mais competitivo do país

Ranking CLP de Competitividade dos Estados em 2024

Publicado em 23/08/2024

O ranking de Competitividade dos Estados, divulgado anualmente pelo Centro de Liderança Pública (CLP), é um levantamento que analisa a capacidade competitiva das 27 Unidades da Federação. 

Esse estudo é baseado em 10 pilares que influenciam a competitividade: capital humano, segurança pública, sustentabilidade social, eficiência na máquina pública, infraestrutura, inovação, solidez fiscal, educação, potencial de mercado e sustentabilidade ambiental.

No índice geral de competitividade, Santa Catarina manteve a segunda colocação nacional, permanecendo atrás apenas de São Paulo. Em um recorte regionalizado, o estado catarinense permanece com a melhor colocação dentre as unidades federativas da região Sul.

Dentre os 10 indicadores analisados, Santa Catarina manteve o primeiro lugar nacional em 3 deles: capital humano, segurança pública e sustentabilidade social.

No caso do capital humano, fatores como a formalidade do mercado de trabalho, a inserção econômica dos jovens e a subocupação por insuficiência de horas trabalhadas foram os destaques do estado nesse estudo, nas quais ele possui a primeira colocação no Brasil. Vale ressaltar que, de acordo com dados do IBGE para o segundo trimestre de 2024, Santa Catarina possui a menor taxa de desemprego e de informalidade do país.

Já no pilar de segurança pública, Santa Catarina possui destaque na questão de segurança patrimonial, isto é, na prevenção e redução de perdas em uma determinada organização, item no qual obteve o primeiro lugar no país. Além disso, vale pontuar o segundo lugar nacional no quesito de segurança pessoal. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), Santa Catarina obteve a segunda menor taxa nacional de assassinatos por 100 mil habitantes em 2023.

Ainda, no pilar de sustentabilidade social, Santa Catarina é líder nos indicadores de menor desigualdade de renda, mortalidade infantil e mortalidade materna. Como reflexo disso, por exemplo, o estado catarinense obteve o menor Índice de Gini do Brasil em 2023.

Vale mencionar a estabilidade da posição do estado em alguns pilares, como o de eficiência da máquina pública (3ª posição). Para isso, contribuíram as quedas de posições em itens como os custos dos poderes executivos, judiciário e legislativo como proporção do PIB, que medem a proporção de recursos públicos alocados em cada uma dessas esferas. Por outro lado, destaca-se o aumento de posição no indicador de equilíbrio de gênero no emprego público estadual, no qual Santa Catarina subiu seis posições. 

No pilar de infraestrutura, Santa Catarina manteve-se na 3ª posição, o que pode ser atribuído a dois grupos de fatores. O primeiro refere-se às quedas observadas em indicadores como o custo do saneamento básico, onde o estado perdeu três posições; qualidade da energia elétrica, com queda de duas posições; e acesso à energia elétrica, que registrou um decréscimo de uma posição. Em contrapartida, houve avanços significativos em áreas como qualidade das rodovias, custo da energia elétrica e ampliação da rede de fibra óptica, contribuindo para sua permanência no topo do ranking.

Além disso, o estado manteve a posição no pilar de inovação. Como fatores contrários, houve queda de três posições no indicador relacionado a proporção de discentes de pós-graduação beneficiados por bolsas de estudo estaduais ou federais. Entretanto, Santa Catarina subiu quatro posições no índice de pesquisa científica, que reflete a média simples das notas em pesquisa científica no Ranking Universitário Folha.

Os pilares nos quais Santa Catarina obteve a pior classificação relativa foram os de educação (9º), potencial de mercado (10º) e sustentabilidade ambiental (10º). No indicador de educação, Santa Catarina caiu quatro posições com relação ao ano passado. O estado possui a penúltima colocação nacional na avaliação da educação básica, além da 18ª posição na taxa de frequência líquida do ensino fundamental.

O potencial de mercado, no qual o estado caiu seis posições, foi negativamente influenciado pela queda de nove posições no índice de taxa de crescimento, que mede a média móvel de quatro períodos para a taxa de crescimento anual do PIB real. Além disso, Santa Catarina caiu três posições  nos indicadores de volume e qualidade de crédito para pessoa física.

Por fim, Santa Catarina caiu cinco posições no pilar de sustentabilidade ambiental. Nesse quesito, o estado caiu quatro posições no indicador de perda de água, além de duas posições nos índices de reciclagem e destinação do lixo.

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Pilares CLP e ranking

Acesse o relatório completo no anexo a seguir:

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