Santa Catarina inicia o ano de 2022 com a abertura de 23,4 mil novas vagas formais, impulsionado principalmente pelo setor industrial, responsável pela geração de 12,8 mil novos postos de trabalho, o que representou o dobro do registrado nos Serviços (6.429), segundo setor que mais gerou empregos formais no estado. Em seguida, vem o setor da Agropecuária (3,5 mil), influenciado pela sazonalidade do calendário agrícola da maçã, e o setor da Construção com 3,4 mil novos postos de trabalho no mês de janeiro. O único setor que registrou saldo negativo foi o Comércio, ainda impactado pela sazonalidade do setor.
A Indústria de transformação catarinense representou 19,7% do saldo total de empregos formais nacional em janeiro. Ocupando a segunda colocação no comparativo entre os estados brasileiros, Santa Catarina ficou somente atrás de São Paulo, tanto em relação à Indústria Geral, como também na Indústria de transformação.
O destaque na Indústria catarinense vai para setores que produzem bens de consumo semiduráveis, como os setores de Têxtil, confecção, couro e calçados e o de Madeira e Móveis, ambos influenciados em parte pelo aumento das exportações no estado.
O segmento de Couro e calçados registrou abertura de 631 novas vagas formais, o que representou uma variação relativa de 7,6% em relação ao estoque de empregos formais.
Cabe o destaque também para a atividade de Fabricação de produtos de madeira, destinados sobretudo à Construção, que registrou 1.408 novas vagas formais e 3,0% de variação relativa.
Esse resultado também é fruto da dinâmica de recuperação da Indústria catarinense, pautada pela expansão nos investimentos em Bens de Capital e atualização da cadeia produtiva. Como consequência, houve o aumento da produção intensiva em tecnologia, favorecendo a inovação e os empregos qualificados no estado.
O cenário é positivo para Santa Catarina, pois mantém a condição de pleno emprego, o que sustenta o crescimento da atividade econômica. O estado conta com as menores taxas de desocupação do país (4,3%), de informalidade (27,3%) e de subutilização da força de trabalho (8,6%), esse que contempla também a força de trabalho potencial e a subocupação por insuficiência de horas trabalhadas.
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