O cenário atual de crescimento do número de casos de Covid-19 é o maior desafio para o retorno à normalidade e, por consequência, para a retomada na atividade econômica. A marca de duas mil mortes diárias é reflexo da aceleração na transmissão iniciada em janeiro de 2021, demonstrando resistência na redução dessa marca, o que alguns epidemiologistas apontam como poucas chances de retração no curto prazo.
Por essa razão, devemos ter reflexos negativos à atividade econômica em função do aumento das restrições em determinadas regiões. A única possibilidade de reverter essa tendência está caracterizada em uma política de vacinação em massa, capaz de frear a disseminação da transmissão entre as pessoas.
No que se refere ao plano de governo, a maior parte das vacinas a serem aplicadas no país, devem estar disponíveis a partir do mês de junho de 2021. Além disso, o processo de imunização se dá, dependendo da vacina utilizada, em duas aplicações, acrescida à janela de imunidade, o que pode levar mais tempo até uma imunização em massa da população que reflita em queda no número de mortes e de contaminados. Dado essa contextualização, no curto prazo, devemos ter certo retardo no processo de recuperação na atividade econômica, sobretudo pela queda no consumo das famílias.
Veja nossa análise completa sobre a evolução da pandemia e os seus reflexos na atividade econômica em 2021.
Parte 1 - Efeitos da pandemia
Parte 2 - Macroeconomia no Brasil
Parte 3 - Desempenho recente de SC