A transição para uma economia de baixo carbono já é realidade para algumas empresas brasileiras — e a indústria tem papel de destaque nesse processo. Um bom exemplo vem de Joinville, onde a Nidec Global Appliance, detentora da marca Embraco, se tornou uma das primeiras indústrias do mundo a atingir a meta de carbono neutro em suas operações diretas. O feito reforça a viabilidade de estratégias industriais mais sustentáveis, com potencial de gerar créditos de carbono e contribuir para metas climáticas globais.
Para alcançar esse marco, a empresa investiu em ações concretas, como o uso de energia elétrica 100% renovável e projetos de compensação ambiental. As emissões que não puderam ser evitadas foram neutralizadas por meio da compra de créditos de carbono, ferramenta que permite “compensar” gases de efeito estufa emitidos, apoiando iniciativas ambientais certificadas. Esse modelo tem ganhado força no setor industrial como forma de alinhar competitividade e responsabilidade ambiental.
O case da Nidec/Embraco mostra que é possível transformar metas climáticas em vantagem estratégica, mesmo em um setor intensivo em energia como o industrial. Ao adotar práticas sustentáveis e utilizar os créditos de carbono de forma inteligente, a empresa não só reduziu seu impacto ambiental, mas também reforçou sua imagem de inovação e compromisso com o futuro. Um exemplo inspirador para outras indústrias que desejam atuar de forma mais consciente e alinhada às exigências do mercado global.