Automotivo
Ranking no estado
Fonte: RAIS, 2020
(dados atualizados conforme última divulgação oficial de orgãos do governo)
Evolução do número de estabelecimentos e empregos
O setor mostrou variação de 25,3% no número de empregos entre 2015 e 2020. Em termos de estabelecimentos, houve ampliação de 2,7% no mesmo período.
Composição dos empregos
Dentro do setor, a atividade de Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores é a predominante, com 57,8% dos trabalhadores. Em seguida aparecem as atividades de Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para veículos automotores, com participação de 18,8% e a atividade de Construção de embarcações, com 9,9% do total de empregos do setor.
Distribuição dos empregos por município
Os municípios de maior destaque no setor Automotivo são Joinville (15,4%), Navegantes (14,4%) e Campo Alegre (7,0%), que juntos empregam 36,8% dos trabalhadores desse setor em Santa Catarina.
1.852 (7,0%)
4.055 (15,4%)
3.778 (14,4%)
Fonte: RAIS, 2020 (Último dado disponível)
Produção Industrial & Transformação Industrial
Em 2019, o Valor Bruto da Produção Industrial (VBPI) do setor Automotivo foi de R$ 10,1 bilhões. Já o Valor da Transformação Industrial (VTI) do setor foi de R$ 3,9 bilhões.
O Grau de Industrialização (calculado a partir da participação do Valor da Transformação sobre o Valor Bruto da produção) do setor de é de 38,6%, inferior à média da indústria de Santa Catarina (de 40,1%).
Evolução da produtividade
A produtividade do trabalhador pode ser mensurada de diversas formas, uma delas é a partir da razão entre o Valor da Transformação Industrial e o Número de Pessoas Ocupadas.
Em 2019, a produtividade do setor Automotivo alcançou o valor de R$ 112,9 mil por trabalhador,.
Acidentes de trabalho
O setor mostrou queda na taxa de acidentes de trabalho (acidentes a cada 1.000 trabalhadores) de 30,4% entre 2019 e 2020. Em 2020, esses registros representaram 3,2% do total da Indústria no estado. Os dados aqui apresentados correspondem aos acidentes de trabalho com e sem comunicação (CAT).
Partes do corpo mais atingidas
9,3%
43,5%
11,9%
Nota: Partes do corpo mais atingidas em acidentes com Comunicação de Acidentes de Trabalho (não considerados os acidentes sem CAT).
Fonte: Comunicação de Acidentes do Trabalho do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), CATWEB, 2020.
Afastamentos do ambiente de trabalho por motivo de saúde
Em 2020, a maioria (99,6%) dos afastamentos por motivo de saúde do Setor decorreram de doenças não relacionadas ao trabalho. A estimativa de custo das empresas com os 15 primeiros dias de afastamento por motivos de saúde, em 2020, foi de R$ R$ 6.538.622,51. Lembrando que neste valor não estão incluídos os encargos salariais.
Evolução dos afastamentos do ambiente de trabalho
Nota: Os dados de afastamentos do ambiente de trabalho apresentados neste documento são referentes aqueles superiores ou inferiores a 15 dias, independentemente de ter gerado benefício no INSS.
Consequências dos afastamentos
Custo para empresas com afastamento
Gastos com os primeiros 15 dias de afastamento do trabalhador por motivos de saúde (média salarial)
Fonte: Relação Anual de Informações Sociais. RAIS, 2020. (Último dado disponível)
Fontes
- Empregos e Estabelecimentos: Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
- Valor Bruto da Produção Industrial, Valor da Transformação Industrial e Produtividade: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
- Exportações e Importações: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
- Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
- Pesquisa Indicadores Industriais – Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC).
- Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).