Em outubro, Santa Catarina gerou mais de 12,0 mil novas vagas formais de trabalho na economia, tornando-se o quarto estado com a maior geração de empregos do país.
As contratações na economia catarinense continuam incentivadas por setores diretamente ligados ao consumo das famílias. Dados do terceiro trimestre mostraram que Santa Catarina se mantém em pleno emprego, além do rendimento médio do trabalhador continuar acima do patamar pré-pandemia. Esses fatores, aliados ao processo de desinflação na economia brasileira, proporcionaram a manutenção do nível de consumo das famílias catarinenses.
Pelo segundo mês consecutivo, a geração de vagas na indústria foi liderada pelo setor de produtos químicos e plásticos, com destaque para a fabricação de artefatos de plástico, destinados ao consumo das famílias.
Em seguida, está o setor da construção, com a geração de 501 vagas no mês. Além das obras em rodovias, o setor catarinense foi estimulado pelas obras de alvenaria e atividades finais da cadeia da construção, como os serviços de pintura em edifícios.
A manutenção da renda também se refletiu na procura por serviços relacionados à habitação. Com isso, houve aumento nas contratações dos serviços para edifícios e de vigilância.
Em relação ao consumo de produtos alimentícios, a proximidade do verão e das festividades está estimulando atividades como os frigoríficos de aves e suínos e a fabricação de sorvetes e outros gelados comestíveis. Juntos, foram responsáveis pela geração de 357 vagas formais de emprego.
Já o setor de máquinas e equipamentos recuperou o fechamento de vagas do mês anterior, com saldo de 246 vagas formais. Destaque para a atividade de fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação.
Em linha com a proximidade do final do ano e o aumento na demanda por serviços prestados às famílias e atividades turísticas, setores do comércio e de serviços também aumentaram as contratações. Destaque para atividades de restaurantes, bares e lanchonetes e do comércio varejista.
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