Em setembro, Santa Catarina gerou 12,0 mil vagas formais de trabalho na economia. Entre os setores, os serviços tiveram a maior contribuição positiva, com 7,1 mil vagas, enquanto a indústria gerou 1,4 mil postos de trabalho.
O desempenho do mês foi estimulado por setores relacionados ao consumo das famílias, principal fator de crescimento da atividade econômica em 2023. A continuidade do processo de desinflação, sobretudo dos preços de alimentos, bem como o reajuste do salário mínimo real, têm sustentado o poder de compra da população.
Na indústria, essa dinâmica se refletiu no setor de produtos químicos e plásticos, que registrou a maior expansão de vagas no mês. O aumento na demanda das famílias por produtos de higiene e beleza e artefatos em material plástico, além do fornecimento de embalagens para setor alimentício, estimulou a geração de 538 vagas no setor.
No mesmo sentido, a fabricação de alimentos registrou a segunda maior expansão no mês, com 522 postos de trabalho. Destaque para a fabricação de produtos panificados, laticínios e de alimentos prontos.
O setor da construção segue fomentando a geração de empregos no estado. O destaque no mês foi a atividade de obras de montagem industrial, estimulada pela ampliação do parque fabril catarinense. Com isso, houve também aumento das contratações no setor de produtos de metal, em especial na fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada.
Além disso, cabe destacar a retomada gradual da produção do setor moveleiro, que teve em setembro sua terceira expansão consecutiva na abertura de vagas.
Por outro lado, as indústrias produtoras de bens de capital seguem afetadas negativamente pelo nível ainda elevado das taxas de juros na economia nacional.
Por exemplo, a fabricação de máquinas e equipamentos, sobretudo para uso industrial, voltou a apresentar fechamento de vagas na análise mensal.
O setor cerâmico também teve resultado negativo no mês, associado ao arrefecimento da demanda de seus principais países compradores.
